Minha arte é corrosiva, intensa, tocante. Faz corações dispararem e causa estranhamento. Provoca furor e acalma fúria. Leva a pensar se leio seus pensamentos ou se já visitei o âmago de sua alma.
Eu apenas construo pontes de sentimentos às palavras, teço parágrafos frágeis de ferro que tanto podem salvar uma vida quanto apertar um gatilho.
Sei chicotear a sua garganta e arranhar suas costas. Sei fazê-lo gritar de dor, prazer e horror. Sou capaz de colher flores invisíveis e dá-las a um apaixonado.
Eu, meu caro amigo, eu escrevo.
domingo, 17 de agosto de 2014
Eu?
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