sábado, 8 de setembro de 2012

Oh, minha doce loucura



Os sinos do inferno estão me ensurdecendo

A melodia marca o momento em que o sangue pinga da minha boca

Oh, minha doce loucura

Minha filha

Cadê minha filha?

Ah, está uivando para a Lua

E eu estou sentado diante do corpo sem vida

Eu poderia ter parado

Mas não... Esses malditos sinos teimam em queimar meus ouvidos

Minha família vive por aqui

E às vezes infernizam os humanos

Reis, duques, condes, de tudo

Essa é a minha vida

Linda e sanguinária

Divertida e chata

Faminta e sedenta

Oh, meu doce narcisismo

Que belo romanstismo

Me traz aqui

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