domingo, 6 de janeiro de 2013

Quem dera...

Quem dera que se preocupassem com suas próprias vidas
Quem dera que não me encaixassem numa apertada jaula
Onde cresce a mais alta desilusão de ódio

Com um sorriso cínico e hipócrita
Eu sei quando você se esconde
Em seu próprio mundo perfeito
Mas o meu não é perfeito

Eu sei que estou sendo perseguido até meus pesadelos
Paranóico, esquisito
Não consigo escapar
Até encontrar o basilisco
O basilisco e aquele guerreiro
Bravo guerreiro

O basilisco protegeu o meu mundo
O bravo guerreiro o fez
A cada naipe flechado
O bosque se abre cada vez mais
E uma vez que se entra
Talvez saia vivo

Acatado pela raiva
Destruído pela proteção errada
O bravo guerreiro se pôs a tentar controlar
Mas o basilisco chegara primeiro
Fechando-se numa breve prisão atrás das árvores
Graças a quem devia ser unido
Continuamos a andar atrofiados

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