Eu o puxei para perto de mim, ninguém se importava, mas todos podiam ver. Estávamos sob uma luz escura e laranja naquela boate. A música do Black eyed peas tocava e traduzia tudo o que eu queria dizer.
Ele ficou parado, olhando para frente, talvez achando que eu estava bêbado, tentando se convencer de que eu estava chapado, que tudo ficaria bem. Afinal, eu o abracei por trás encostando o nariz em sua nuca.
Tenho certeza de que sou o único a sentir o perfume único e viciante que provinha de sua pele. Era um perfume que cada pessoa tinha, mas que apenas o apaixonado sentia, uma evolução humana útil. Uma mágica que tendia a não ser recíproca.
Não aguentei e descansei minha cabeça em seu ombro. Estava totalmente embriagado com seu cheiro. Era onde eu queria estar o tempo inteiro. Quanta infelicidade.
- Você... Você é uma droga. E eu te amo. - murmurei, soltando-o.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Eu não estou embriagado.
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