sábado, 31 de março de 2012

The Lazy Song - Bruno Mars


Hoje eu não estou com vontade de fazer nada
Só quero ficar deitado na cama
Não quero atender o telefone
Então deixe o recado na secretária eletrônica
Pois juro que hoje eu não quero fazer nada


Vou ficar com os pés pro alto olhando para o ventilador
Vou ligar a TV, ficar com as mãos dentro da calça
Ninguém vai me dizer que não posso fazer isso
(Não mesmo)
Vou me jogar no sofá, ficar embaixo das cobertas
Vou ligar na MTV para eles me ensinarem a dar uma de Douggie,
Porque no meu castelo quem manda sou eu


Uuuuh
Sim, eu disse isso
Eu disse
Eu disse porque eu posso!


Hoje eu não estou com vontade de fazer nada
Só quero ficar deitado na cama
Não quero atender o telefone
Então deixe o recado na secretária eletrônica
Pois juro que hoje eu não quero fazer nada
(Absolutamente nada)


Uhhhhuu, uhuu
(absolutamente nada)
Uhuuuu uhuuu


Amanhã eu vou acordar
Fazer uns exercícios
Vou conhecer uma garota bonita
E fazer muito sexo
E ela vai gritar e dizer que está ótimo
(Meu Deus, como isso é bom!)


É
Talvez eu saia por aí
E tire o meu diploma
Aposto que o meu pai vai ficar orgulhoso
Mas, desculpa aí pai, você vai ter que esperar um pouco


Uuuuh
Sim, eu disse isso
Eu disse
Eu disse porque eu posso!


Hoje eu não estou com vontade de fazer nada
Só quero ficar deitado na cama
Não quero atender o telefone
Então deixe o recado na secretária eletrônica
Pois juro que hoje eu não quero fazer nada


Não, eu não vou pentear o cabelo
Pois eu não vou a lugar algum
Não, não, não, não, não
Não, não, não, não, ooooooh


Eu vou andar peladão por aí
E deixar tudo à vontade
É, é, é, é, é
É, é, é, é, é


Hoje eu não estou com vontade de fazer nada
Só quero ficar deitado na cama
Não quero atender o telefone
Então deixe o recado na secretária eletrônica
Pois juro que hoje eu não quero fazer nada
(Absolutamente nada)


Uuuuh uhuuu
(Absolutamente nada)
Uuuuh uhuuu
(Absolutamente nada)

Pensa em mim - Darvin


Pensa em mim-Darvin
Inspiração dos meus sonhos, não quero acordar
Quero ficar só contigo, não vou poder voar
Por que parar pra refletir se meu reflexo é você?
Aprendendo uma só vida, compartilhando prazer
Porque parece que na hora eu não vou aguentar
Se eu sempre tive força e nunca parei de lutar?
Como num filme, no final tudo vai dar certo
Quem foi que disse que pra tá junto precisa tá perto?
Pense em mim, que eu to pensando em você
E me diz, o que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos
E te falar, mais uma vez que te amo
O tempo que passamos juntos vai ficar pra sempre
Intimidade, brincadeiras, só a gente entende
Pra quem fala que namorar é perder tempo eu digo
Há muito tempo não cresci o que eu cresci contigo
Juntos no balanço da rede, sob o céu estrelado
Sempre acontece, o tempo para quando eu to do seu lado
A noite chega eu fecho os olhos, é você que eu vejo
Como eu queria estar contigo, eu paro e faço um desejo
Pense em mim, que eu to pensando em você
E me diz, o que eu quero te dizer
Vem pra cá, pra ver que juntos estamos
E te falar, mais uma vez que te amo...


Quando isso acontece...

E EU ESTOU SERIAMENTE FUDIDO

Andrérpina versão Harry Potter

EEEE ANDRÉRPINA ATACA NOVAMENTE COMO HARRY POTTER!

quinta-feira, 29 de março de 2012

8ºGo to sleep


20ºEncontro com o medo


Eu tinha um baú no sótão cheio de bonecas que esvaziei para guardar meus "itens".
 - Faca de dois gumes, duas cartas, correntes, máscara, luvas, bastão de beisibol... está certo... - conferi, com o olhar curioso de Sheldon ao meu lado.
 - Você está ganhando vários presentes e nem é seu aniversário. - comentou, feliz. - Cadê seus pais?
 - Saíram.
 - Que bom... - voltou à forma humana. - Você está com olheiras profundas... legal que elas estão marcando bem seus olhos...
 - Hmm, seu gay. - brinquei. - você tem olheiras mais profundas que as minhas.
 - Tá, tá, você venceu. - sentou-se na cama. - Foi uma tarde e tanto.
 - É... tanto que eu saí cortado do queixo pra baixo.
 - Ah, eu também sofri... algumas escoriações...
Olhei-o com se estivesse com vontade de socá-lo, e eu realmente estava.
 - Tá, valeu... - tranquei o baú e guardei a chave. - Meus pais perguntaram o que tinha acontecido comigo e eu falei que tinha caído sem querer nuns cacos de vidro.
 - E eles acreditaram?
 - Só podiam acreditar. - deitei no chão. - Estive pensando na Dama Vermelha... do que ela tem medo mesmo?
 - Pode parecer estranho mas são espelhos.
 - E-espelhos? - sentei. - Nem me fale disso, já chega de reflexos por hoje. - franzi a testa.
 - Calma aí, não precisamos falar disso agora. Acho que você precisa mesmo é dormir.
 - E Ben?
 - Ele ainda está fraco e eu vou ficar aqui do seu lado.
 - Okay. Sai da minha cama. - levantei e deitei-me na cama.
.......
 - DIEGO! - ouvi na escuridão. - DIEGO NÃO FAÇA ISSO! - era a voz de Sheldon, desesperada.
Sentia um gosto metálico na boca, um gosto de sangue.
Eu estava com medo de ser mais uma daquelas malditas possessões que Ben tinha a horrível mania de fazer. Mas consegui abrir os olhos com facilidade, o que estranhei logo de cara.
  - O que aconteceu? - perguntou meu cachorro.
Estava tudo na mais perfeita ordem, eu ainda descansava meu corpo na cama, deitado como de início.
 - Eu que pergunto. - falei.
 - Hm... Você que estava esperneando na cama. - olhou-me preocupado.
 - Sinto gosto de sangue... - estreitei os olhos, prestando atenção em meu próprio paladar.
 - Você sonhou com algo?
 - Flashs, apenas flashs... Ouvi você gritando para não fazer algo... Muito estranho... Estou com um gosto horrível de metal...
 - Lave sua boca, teremos que analisar o acontecido. - falou.
Levantei-me e fui em direção ao banheiro, mas antes virei-me para perguntar:
 - Por quanto tempo eu dormi?
 - 30 minutos.
 - Grunf... - resmunguei. Eu poderia ter descansado mais.
Olhei-me no espelho acima da pia, minhas olheiras estavam mais profundas do que antes.
 - Que droga...
 - Diego, eu queria te apresentar uma garota... Lucy. - Sheldon apareceu na porta do banheiro.
 - Quem é? - virei o rosto para fitá-lo.
 - Ela... ela fez o mesmo que você há dois anos atrás, só que tem uma diferença.
 - Qual?
 - Ela conseguiu derrotar o medo antes que ele pudesse se manifestar.
Olhei-o apreensivamente. Até que enfim alguém que me entende - e que seja humano -.

As batidas na porta fizeram-me despertar no sofá e corri para atender.
Era uma garota bem menor que eu, cabelos loiros acizentados, olhos de um tom que eu nunca tinha visto - eram acizentados também -.
 - Oi. - eu disse. - Você é a Lucy Grass?
 - S-sim... - ela parecia um pouco perturbada.
 - Está com frio? - indaguei.
 - ... - ela balançou a cabeça positivamente.
 - Entre, por favor. - abri espaço para ela entrar.
 - Onde está o lobisomem? - perguntou ela, baixinho.
 - Como sabe dele?
 - Eu tenho capacidades psíquicas, comuniquei-me com ele. - respondeu de costas para mim, estava analisando a casa.
Emburrei a cara, por que todos envolta eram tão diferentes de mim? Por que ELA tem capacidades psíquicas e eu não?
 - SHELDOOOON! - berrei, Lucy cobriu os ouvidos com as mãos.
 - Não grite, por favor. - pediu ela.
Sheldon chegou à sala na forma humana, fazendo os olhos da garota se arregalarem.
 - Nunca encontrei um lobisomem tão... bonito...
Emburrei a cara mais ainda, deixa o meu cachorro em paz!
 - Hm, obrigado! - sorriu. - Diego, relaxa cara. - percebeu meu semblante não-amigável.
Sentei de frente para Lucy, ela preferiu ficar no chão. Sheldon sentou-se ao nosso lado.
 - Conte-me sua história. - pedi.
 - Eu fiz igual você, consegui entrar no quarto branco... Então o monstro veio...
"Deparei-me com a criatura que fazia dos meus sonhos um inferno. Um ser de aparência indescritível. Ele sentou-se à minha frente. Fiquei inquieta. Eu queria correr. Meu subconsciente mandava-me correr. Mas mantive-me calma. Perguntei o que eu queria saber. Porém, quando ele começou a falar, quase entro em pânico. Mesmo estando em um sonho suei frio, estremeci. Sua voz realmente me arrepiava até a alma, me destruía por dentro de tanto medo. Sua voz era múltipla.  Agudos, graves, gritos, rugidos, berros, choro... Estava tudo junto e sincronizado à voz dele. Foi difícil, mas me mantive calma até o fim. Ele parou de falar, apoiou a cabeça sobre o punho direito e eu disse:

— Eu entendo. Eu sou merecedora de saber?

Ele pediu para ver minha mão. Quando dei minha mão a ele, ele percebeu que eu estava trêmula, porém, não hesitei. Ele colocou algo em minha mão e eu não quis nem ver o que era. Após isso, acordei. Olhei o relógio, era exatamente 07h00min. Ao verificar minha mão, vi que não tinha nada lá. De imediato liguei o computador e reli o texto. E como eu temia, eu morreria na próxima vez em que dormisse. Meus pais ainda não tinham voltado de viagem.

Eu estava apavorada, horrorizada, trêmula, desesperada. Não levantei da cama pra nada. Eu não tirava o olho do relógio, contando as horas para que meus pais chegassem. Entardeceu, anoiteceu e eu não saí da cama desde que acordei. Às 22h00min comecei a ouvir barulhos pela casa, estrondos. À meia-noite os barulhos se juntaram a gritos de mulheres, como se estivessem sendo torturadas, e choros de crianças. Eu já não tinha mais lágrimas para derramar. Exatamente à 01h00min os barulhos foram embora. O silêncio era tudo o que se ouvia naquela casa, exceto os soluços de meu choro. Quando o relógio marcou 1h28min os sussurros começavam, vozes... Ouvi a voz, que tanto me dava medo, chamar meu nome.

Eu senti a presença daquela criatura por trás da porta. Eu sabia que ele não faria nada se eu não hesitasse, se eu não me manifestasse. Ele dizia coisas que me aterrorizavam:

— Não adianta. Você vai ter que cair no sono.

Até que eu gritei:

— NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ!

Ouvi um rugido macabro de trás da porta. Não dá pra descrever o medo que eu senti. A porta abriu bruscamente, ele entrou e violentamente avançou contra mim. Senti um cheiro forte. Era diferente do cheiro que eu senti no sonho. Era um cheiro repugnante, um cheiro forte, cheiro de carne podre, morta, cheiro de morte. A criatura berrava insanamente em minha frente. Eu fiquei apavorada. A criatura me infernizava assim como em meus sonhos, mas não era sonho, era real. Apesar do pavor que estava em mim permaneci firme, sem entrar em pânico. Fechei os olhos, abaixei a cabeça e falei pra mim mesma, baixinho:

— Não tenho medo. Não tenho medo. Não tenho medo.

O barulho sumiu e quando abri os olhos, já era dia e havia tudo desaparecido. Senti um calor na minha nuca, um calafrio, um arrepio. E logo após uma voz ecoava pelo local dizendo:
— Voltarei.

Um dia depois meus pais voltaram de viagem e eu ainda permanecia na cama. Sem dormir. Quando me viram naquele estado ficaram horrorizados. Cuidaram de mim. Só dormi depois de quatro dias depois do que aconteceu e na cama de meus pais. Eu não disse para eles nada do que ocorreu. Recuperei minha sanidade pouco a pouco. Eu não quis tocar no assunto e eles perceberam que eu não queria falar do que ocorreu. Acho que eles pensaram que eu tive um pesadelo muito forte, ou algo do tipo, porém, resolveram me levar a um psicólogo. Faz dois anos que isso aconteceu e a criatura ainda não voltou desde aquele dia, mas durante as noites de lua nova, ainda posso sentir sua presença e ouvi-lo chamar me nome. "
 - Hm... eu devo ter feito algo errado, algo muito errado...
 - Ou você foi digamos... que um escolhido. - disse Lucy. - Ou o seu monstro é muito temperamental.
 - Obrigado pela injeção de ânimo... - sorri de mal gosto.
 - De nada. - ela respondeu.
 - Como adquiriu esse dom?
 - Eu nasci com isso, sei ler cartas de tarô... Mas as coisas afloraram de vez quando Sabbath apareceu.
 - Sabbath... é o meu Ben?
 - Isso.
 - Ainda tem muita coisa a se desenrolar...
 - Hm, estou atrás de um livro de magia raro, é próprio pra mim. Eu... posso ficar aqui com vocês? Me sentirei mais segura.
 - Tudo bem... - suspirei ao final. - Vá até em casa pegar suas coisas...
 - Obrigada!
 - Ah, vamos te ajudar a encontrar o tal livro. - disse Sheldon, animado.
(http://creepypastabrazil.blogspot.com.br/2012/02/criatura.html)(http://creepypastabrazil.blogspot.com.br/2012/03/criatura-pt-2-experiencia.html/)

1ºAmor Cadavérico

Prólogo
Eu detestava ir a igreja, detestava ter que levantar cedo aos domingos... Mas hoje é um dia especial, eu iria me casar. Seria o dia mais especial da minha vida.
Meu vestido estava lindo, meu cabelo tinha véu e grinalda. O vestido branco possuía uma cauda curta e as mangas só vinham até metade dos braços.
 - Está linda, Valentina! - minha prima Bella me elogiou.
 - Obrigada! - sorri, vendo nossos reflexos no espelho.
Eu tinha o apelido de "Boneca de porcelana" por causa da minha aparência, pele cor marfim, olhos castanhos, cabelos negros e beleza suave.

Fazia tempo que eu conhecia Thales Ludwig, tempo demais para nos apaixonarmos loucamente e então, nos tornarmos noivos. Nossas famílias eram ricas e... bem... uma queria a riqueza da outra, mas o que sentia por ele era verdadeiro.
 - Vamos Valentina, já estamos atrasadas! - Bella alertou-me. - Vou te esperar lá embaixo.
Eu a vi saindo do quarto e eu ajeitei mais uma vez a grinalda no alto da minha cabeça. Alguns segundos depois Elizabeth, minha irmã mais nova, aparaceu.
 - Oi Eliza! - cumprimentei-a, ela parecia nervosa. - O que foi?
 - Você não vai se casar com o Ludwig.
Antes que pudesse dar uma volta para fitá-la eu senti algo em minhas costas.
...
...
 - RECÉM CHEGADA! - a paz reinava em mim, nenhuma dor me consumia.

1º Capítulo. - (ficou curto, mas é apenas o primeiro)
Eu odiava ir a igreja, mas hoje seria o ensaio do meu casamento com Lyra Valentim.
Eu estava adiantado, bastante adiantado. Enquanto esperava a carona fiquei no jardim de casa tragando um cigarro, pensando na ganância de nossas famílias - minha e da minha noiva -. Éramos ricos, a minha mais um pouco do que de Lyra, mas bastava para quererem se interessar uma pela conta bancária da outra.
Eu não podia dizer que não gostava de Lyra, era bonita, seus cabelos ruivos desciam em cascata até sua cintura, abaixo de seus olhos a pele era encrustada de sardas e suas orbes azuis cintilavam destacadas pelas suas características faciais. Era inocente, incapaz de machucar alguém ou até mesmo uma mosca.
Uma chuva grossa começara a cair, e meus cabelos negros - que chegavam à nuca - e extremamente bagunçados assentaram com a água, fui para dentro de casa me secar.
 - SÉRGIO, CADÊ VOCÊ? - ouvi a voz de Yuuhi do lado de fora, abafada pelo som da chuva.
Apressei-me para encontrá-lo, fomos correndo para o carro.
 - Animado? - perguntou ele enquanto dirigia.
 - Olha a minha cara e vê se estou...
 - Tá... Parece emburrado... - sorriu. Ironia não era com ele.
Yuuhi era o primo de Lyra, mas desde sempre o meu melhor amigo. Uma qualidade marcante dele era que não havia maldade em nenhum canto de seu ser, além de sempre tentar me entender e apoiar minhas decisões.
 - Desculpe, mas eu não sei se poderei me casar com a sua prima... É apenas obra de nossas famílias. - ditei a ele, apoiando minha cabeça no punho direito.
 - Entendo seu lado, quem iria querer passar a vida com uma pessoa na qual não gosta? Mas nossas famílias são gananciosas, além do mais... - parou num sinal vermelho. - Temos que cuidar do futuro das gerações seguintes.
 - Hm... - foi o que consegui responder e nem foi uma resposta válida.
Chegamos à Igreja desta pequena cidade. A chuva estava afinando, então só precisei correr um pouco.

 - Com esta mão... - levantei um braço. - Com esta mão... - olhei desesperadamente para Yuuhi ao meu lado, ele também parecia desesperado.
Lyra à minha frente olhava-me com ansiedade, depois com decepção.
 - Vamos... - o padre insistiu.
Senti meu rosto corado e todos entenderam o recado.
 - Com esta mão - Lyra levantou seu braço. - Espantarei suas tristezas.
 - Sua taça jamais ficará vazia... - meu coração palpitava rápido, eu não lembrava da mísera metade e nem ao menos sabia se estava falando na ordem correta.
Olhei para os telespectadores e meu pavor cresceu mais ainda e eu não consegui me conter, corri o mais rápido possível, tropeçando na barra do enorme vestido da Sra. Valentin.
 - SÉRGIO BURTON, VOLTE AQUI! - gritaram lá de dentro, mas eu nem consegui raciocinar direito.

terça-feira, 27 de março de 2012

OH MY GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOD
*-* A FOTO MAIS FANTÁSTICA QUE VI HOJE!

segunda-feira, 26 de março de 2012

Eu necessito...


Eu estou necessitando... É algo mais do que viciante, mais do que qualquer coisa que a reabilitação possa curar...
Eu estou precisando disso, eu vivo pensando nisso... É totalmente inútil tentar parar. É algo fascinante e genial, mas está pra detonar com as minhas notas. Não estou nem aí, eu quero, eu necessito, eu desejo, eu preciso, eu não consigo viver sem e tenho ódio de quem atrapalhar.
Estou numa emergência nipônica, eu preciso fazer uma coisa que queria fazer diariamente, eu preciso assistir Fairy Tail.



sábado, 24 de março de 2012

Vivemos em uma sociedade


Ensaio de Ódio


É tão chato quando as pessoas pisam em você e ainda querem que você continue com um sorriso no rosto... é tão ridículo... como se elas quisessem nos rebaixar.... É tão infantil... E tão rancoroso... Será que estou me tornando um monstro? Será que um dia me olharei no espelho e verei vestígios de sangue na parede?
Será que até eu descobrir no que me tornei, a humanidade vai melhorar?
 ...

Ódio


Nunca senti tanto ódio na vida quanto hoje...  Nunca pensei que pudesse sentir tanto ódio de alguém a ponto de querer matá-lo de forma lenta e extremamente dolorosa.
De acordo com a Wikipedia, "O ódio é um sentimento intenso de raiva. Traduz-se na forma de antipatia, aversão, desgosto, rancor, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo...", "O Ódio é mais profundo que a Raiva. Enquanto a Raiva seria predominantemente uma emoção, o Ódio seria, predominantemente, um sentimento.". Mas tal sentimento é tão fundamental... odiar uma pessoa muito mais muito idiota a ponto de te ferrar sem saber e achar isso ridículo é totalmente natural... Odeio essa pessoa e a tenho na minha vida, infelizmente.
                                        O que dá realmente vontade de fazer é isso:





domingo, 18 de março de 2012

Harvest-Opeth


Street Spirit - Radiohead

Encontre o MindFuck

19º Encontro com o medo


É incrível quando toda sua vida passa por seus olhos, e foi o que aconteceu naquele momento.
Dei passos para trás, mesmo que minhas pernas estivessem bambas eu consegui me mexer.
 - O TACO! - gritou Sheldon.
Então lembrei que tinha um bastão de beisibol em mãos e o preparei para me defender, canalizei todo  o medo transformando-o em força para proteger a mim e a meu cachorro.
O cadáver continuava andando na nossa direção, e eu finalmente tomei coragem para direcionar o taco nele.
 - VAI! - gritou o lobisomem, me assustando.
Com o susto, rebati no tronco do cadáver, que voou longe. Corri até ele, rebatendo em sua cabeça que deslocou-se do corpo. De seu pescoço, saíram larvas e baratas, afastei-me delas o mais rápido possível, mas uma coisa agarrou minha perna: era a corrente.
Mesmo sem a cabeça, o corpo continuava  a se mexer. Um dos braços puxava a corrente enroscada em meu calcanhar, e eu fazia de tudo para me soltar e não cair.
Mais à frente, Sheldon rosnou e correu para me ajudar. Eu enfim caí no chão duro, batendo meu queixo.
Senti o aperto no calcanhar se afrouxando, e meu cachorro logo veio ao meu campo de visão mostrando a corrente em sua boca.
 - Corra! - disse, indo rápido para a outra porta.
Levantei-me e corri para pegar a máscara e adentrei a última porta seguido de Sheldon.
Mal recuperei minha respiração e já dei de cara com o quarto que procurava...
O corredor era muito mal iluminado, a única fonte de luz era uma janelinha no canto. Em cada parede havia espelhos, um seguido do outro, para onde eu olhasse havia reflexos.
Olhei então para o fim do corredor, um único e gigantesco espelho refletia a minha figura e a de Sheldon...
 - AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! - um grito quase me ensurdece. Procurei sua origem, quando olhei de volta para o espelho da frente, lá estava ela, um fantasma branco como papel, cabelos negros, lisos e compridos, olhos esbugalhados mas sem nada nas órbitas e uma boca escancarada.
 - DESTRUA OS ESPELHOS! - gritou Sheldon.
Coloquei a máscara e destrui o primeiro com o taco, uma demanda de cacos de vidro vieram da frente. Corri para o outro lado, quebrei mais um, mais outro e mais outro, eu já possuía vários cortes na pele. O que percebi de relance era que saía uma espécie de gás quando os quebrava, mas não dei muita importância,continuei quebrando-os de forma louca.
 - MUAHAHAHAHAHA - um riso demoníaco preencheu o quarto, fazendo-me relutar um pouco, já que não faltava muito para chegar ao reflexo do fantasma.
Desviei de uma demanda de cacos de vidro sem tanto sucesso e quebrei o último...
 - USE A ADAGA! - meu cachorro berrou para mim.
Aquele fantasma... tinha um sorriso tão diabólico nos "lábios" negros que eu receei em fazê-lo.
Peguei a faca, esfaqueando o reflexo.
Acho que o tal espírito achou que eu não conseguiria ou algo do tipo, pois olhou para onde eu tinha acertado - e para minha surpresa, aquilo não era um espelho, era um portal - com uma expressão de incredulidade.
Então a superfície começou a se despedaçar em grandes fragmentos, e eu tirei a faca de dois gumes do ponto esfaqueado.
Afastei-me um pouco, esperando os cacos caírem e a imagem do fantasma se dissipar.
Sheldon aproximou-se de mim e latiu.
 - Isto leva para um novo cômodo. - falou.
 - Hm? - indaguei.
 - Olhe para frente.
Obedeci, e percebi que enquanto fitava meu cachorro o tal "espelho" havia caído por completo e revelava um novo quarto. Mas... havia uma criança lá dentro.
Atravessei a moldura do antes espelho com cautela, o ser ali presente parecia assustado, agachado e abraçando os joelhos.
Mantive uma pouca distância, agachando-me e tentando parecer menos ameaçador possível, tirei a máscara para isso.
A criancinha parecia com todas as figuras anteriores, mas com o rostinho humano e inofensivo. Seus olhos eram negros, infantis e inocentes, parecia uma criança qualquer a não ser pela sua palidez anormal.
 - Obrigada... - disse ela, com uma voz doce e suave.
 - Pelo quê?
 - Você me libertou, senhor. - sorriu levemente.
 - Quem te matou?
 - Minha babá...
Sheldon se aproximou, fungando perto dela.
 - O que ela te fez?
 - Ela me estrangulou... meus pais tinham saído... acho que eu fui uma menina má...
 - Não diga isso. Há pessoas muito más nesse mundo, você é só uma criança.
 - ... - retorceu a boca numa careta engraçada. - Logo que morri eu a matei do mesmo jeito que fez comigo... e a aprisionei num espelho... depois foram meus pais, eu queria eles perto de mim, mas não estava em paz, faltava algo... Então fiquei com raiva....
 - E matou todas as outras pessoas que tentaram vir morar aqui. - completei cautelosamente.
 - Eu não queria outras pessoas invadindo minha casa.
 - Tudo bem, tudo bem, entendemos. - acariciei seu cabelo com cuidado. Eram macios, gostosos de pegar.
 - Eu estou em paz agora, e devo deixar a casa daqui a pouco. Faz um favor pra mim?
 - Claro.
 - Ajeita esse casarão? Quero que ele esteja bem bonito para receber novos moradores.
 - Okay. Eu e Sheldon cuidaremos disso. - recolhi minha mão.
Ela sorriu e se levantou, caminhando para o outro lado do cômodo, desaparecendo no ar.

Eu saí da casa com vários cortes, mas um sentimento de valentia e dever cumprido no peito compensava o esforço. Trazia comigo as duas cartas, a corrente, o taco de beisibol, as luvas e a máscara como lembrança, mas o que eu mais queria era deitar na minha cama e ler.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Eu sou C.D.F


Eu sou C.D.F
Faço as provas com cuidado
Tiro sempre uma boa nota
E se não tirar fico pensando em quem tirou uma nota maior

Eu sou C.D.F
Tento resolver os cálculos
Tento fazer a melhor leitura da sala
Tento ser o melhor em tudo

Eu sou C.D.F
Corrijo meus colegas
Sei as fórmulas de química
Compreendo a outra língua

Eu sou C.D.F
Não dou cola para ninguém
Humilho os outros com meus resultados
Ensino quem não sabe
Sou querido pelos mestres

Eu sou C.D.F
Estudo duas semanas antes do exame
Minha visão não é muito boa
Sei de cor os conceitos da língua portuguesa
E faço poesias e músicas sem sentido por diversão

Like a nerd (se bem que nerds e C.D.Fs são coisas diferentes)
Viva os Cus De Ferro!

Arco-íris


Nos últimos dias a vida está mais do que colorida ao meu ver...
Parece que as cores sempre estiveram lá, só se tornaram visíveis a mim agora
Parece que o cheiro das flores estão mais evidentes
Parece que o olhar daquela pessoa, o olhar carinhoso mas ao mesmo tempo luxuriante
Te fez esquecer de respirar, mas também lhe ofereceu uma vida mais... vívida.
Aquela borboleta que sempre aparecia no meu jardim
Está mais colorida e delicada do que um arco-íris
Ó Deuses...
Está tudo tão alegre...
(Otohime entende)



sábado, 10 de março de 2012

18º Encontro com o medo


Fui para o 4º quarto do casarão, e me deparei com uma biblioteca empoeirada com odor de coisa velha.
Havia estantes médias cheias de livros, uma coisa simples mas sofisticada. Tinha três poltronas na frente da primeira estante e uma mesinha no meio.
Sheldon mal entrou e começou a espirrar, então achei melhor que ele ficasse do lado de fora.
Analisei cautelosamente os títulos dos livros ali guardados, com a esperança de que algo pudesse ajudar. Passei os dedos nas capas empoeiradas, tirei um chamado "Suicídio" e folheei. Parecia mais um livro normal e empoeirado até a alma, mas um papel dobrado caiu no chão enquanto folheava. Abaixei-me para pegar e logo desdobrei e comecei a ler.
 "É impossível continuar nessa casa, estou louco! Louco! Mas como esta carta é de suicídio, acho que devo informar o motivo da minha loucura.
Faz um mês que resido neste casarão, mas desde que cheguei coisas estranhas estão acontecendo. Hoje uma faca voou em meu braço e eu decidi que não deixaria mais nada me perturbar... hehehe... eles não vão me pegar... hehe... Eles te rastream pelo medo... e eles estão me observando agora... hehe... Vou pegar uma espingarda e atirar em meu cérebro... hehe... eles estão felizes... felizes... estão cantando... eles conseguiram se infiltrar na minha cabeça... hehe... eles estão sorrindo... olhando pra mim... não se preocupem crianças... mamãe vai queimar vocês, mas se o fogo não der jeito eu... vou matá-las... e enterrá-las no mato... hehe... estão cantando... eles querem minha alma... hehe... vejo sangue nas paredes... está escorrendo por todos os lugares... as paredes estão começando a se mexer agora... acho que chegou a minha hora..." - dobrei o papel e guardei no bolso.
 - CUIDADO DIEGO! - Sheldon gritou.
Olhei para cima, um livro grossão voou na minha testa e eu caí. Acho que ficou escrito "Bíblia" na minha cara de tão forte que veio. Levantei cambaleante, antes que mais livros fossem jogados em cima de mim.
Então a estante à minha frente começou a balançar na minha direção, derrubando os livros no chão a centímetros de mim. Antes que ela caísse, corri para fora, jogado por mais um livro pesado que nem tijolo. A porta se fechou assim que eu caí fora e Sheldon me ajudou a levantar.
 - Seja o que for, temos que continuar. Esse casarão já deixou uma pessoa louca e a levou ao suicídio. - Ditei a ele, caminhando para a próxima porta.
Mas antes que pudesse andar mais, a próxima porta se abrira num estalido, revelando uma mão ossuda e pálida saindo e revelando um corpo catavérico. A cabeça não tinha pele, era apenas o crânio cinza e assustador. Não havia olhos, apenas uma profundidade de potridão. Usava um vestido branco com bordados dourados na barra. Parecia querer pegar algo.
Senti meu coração martelando contra minhas costelas, larvas acabaram por sair de sua boca, fazendo eu correr para o outro quarto.
 - GAAAAANN - o cadáver grunhiu. Ouvi ainda, barulho de correntes demarcando seus passos cada vez mais próximos, cada vez mais perigosos indo de encontro ao meu ser.
 Olhei desesperadamente para Sheldon, que infelizmente também detinha desespero estampado nos olhos e na respiração ofegante.
 - O que vamos fazer? - indaguei rapidamente.
 - Espere aqui, não deixe ela entrar... segure a porta. - foi para o outro lado do quarto.
Projetei todo o peso do meu corpo contra a porta, escutando o barulho das correntes se aproximando. Meu coração já martelava contra meu pomo de Adão, eu estava muito nervoso, nada no mundo me faria deixar aquela porta.
 - Aqui, pegue. - disse Sheldon.
Virei o rosto, ele tinha voltado com um bastão de beisibol, luvas pretas e uma máscara negra.
 - Pra quê essa máscara? - perguntei.
 - Talvez seja últil... percebi que tem dureza e resistência elevadas... rápido!
Coloquei as luvas e peguei o taco, respirando fundo antes de abrir a porta.
Enfim abri, o cadáver se encontrava a centímetros do meu rosto.

3º Artista de hoje

Avril Lavigne
Motivo: Ela tem um olhar intrigante, canta bem e é cativante.

Paixão pelo terror


Eu tenho uma paixão inexplicável por pesadelos, por coisas que dão medo ou pertubam o psicológico. Encontro com o Medo é a minha primeira história que eu escrevo com o objetivo de ao menos dar um pouco de calafrio, algo que fuja da normalidade romancista do mundo atual.
O pesadelo é algo fascinante, mesmo que nos horrorize por vezes, mas o alívio ao acordar é incrível, a sensação tão real de estar sendo perseguido por algo malígno é encantador, tanto que meu tema preferido de filme de terror é possessão demoníaca, um força invisível aos olhos humanos que estão correndo contra religiosidade. Totalmente fascinante!
Então,
  Tenha Bons Pesadelos!

10 coisas importantes para aprender na vida




1-Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2.As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
 (Luís Fernando Veríssimo) 




Vou fingir que sei


2º Artista de hoje

Megan Fox
Motivo: Gosto dela... vide:Jeito de atuar, rostinho bonito, etc

sexta-feira, 9 de março de 2012

Está tudo aqui. Pra sempre.


1º Artista de hoje

Justin Bieber
Motivo: Eu o respeito, e acho que todos também deveriam.


6º Go to sleep


Eu já estou de joelhos, o que está esperando?

Sim, está tudo desabando para o meu lado
Mas e daí se tudo o que fazem é discutir e jogar tudo na minha cara?
Eu quero morrer...
Por favor, me mate...
Me mate...
ME MATE!
EU IMPLORO QUE ME MATE!
Por favor, eu não quero continuar aqui
Minha cabeça está explodindo...
ME MATE LOGO
Antes que seja tarde demais

É sempre a mesma história
O mesmo conto de fadas
Como se eu fosse o único vilão do universo
Eu não quero continuar nesse mundo
Eu não queria ter nascido
Eu não queria ter aprendido a respirar
Eu odeio essa tortura

Eu estou inclinado aqui como se escrever desesperadamente fosse a única saída...
E talvez seja
Conclusões erradas dentro de casa
Vai dar tudo no mesmo e não adianta chorar
Sua mente é deles e eles te manipulam como quiserem e se tentar resistir prepare-se para uma guerra
E novamente eu te suplico
Me mate
Mas não deixe que eu continue aqui.
Vamos, eu já estou na metade do caminho
Não precisa de muito esforço para conseguir o desejado.
Não tente lutar junto comigo
Apenas me mate como se fosse a única coisa boa a ser feita, por, pelo menos por mim.
Eu estou sendo vigiado como um preso numa cadeia de segurança máxima
Mas na verdade o pior parece não ter passado
Parece que há uma maldição me rodeando,
Penetrando cada vez mais fundo na minha alma.

Eu já estou de joelhos, o que está esperando?

quarta-feira, 7 de março de 2012

17º Encontro com o medo


Entrei no terceiro quarto, onde a primeira coisa que vi foi uma bandeira do comunismo.
 - O que está havendo aqui? "Fora anarquia" e agora tem essa bandeira... - ditei, avançando mais adentro.
Sheldon ficara na porta me observando. O quarto na verdade não tinha nada, a pintura estava descascada, o piso de madeira aparentava estar chamuscado.
Senti náuseas ali, e um frio eriçou meus pelos do pescoço.
 - Você está sentindo isso? - indaguei.
 - É estranho... - meu cachorro respondeu.
Toquei a parede, sentindo as depressões contidas ali.
De repente minha visão escureceu, mas não adormeci.
A imagem sem cores de uma garotinha de cabelos longos e negros apareceu. Ela estava como os olhos vazios, sangue escorria deles e ela olhava fixamente para mim, como se pudesse ver minha alma. Ela era branca como um cadáver, seu vestido alvo estava rasgado na barra.
Então a garotinha estendeu o braço esquerdo na minha direção, senti minha camisa sendo puxada por trás, então voltei a mim.
Abri os olhos, vi um pedaço de papel amarelado em minha mão e... Eu estava agachado no chão.
Olhei para todos os lados procurando por Sheldon, mas ele não se encontrava em nenhum lugar.
 - Sheldon? - chamei-o.
Ele instantâneamente apareceu na porta, parecia esconder-se de algo.
 - O que foi? - indaguei.
 - Você... ficou descontrolado por alguns minutos...
 - Como assim?
 - Seus olhos pareciam vazios... Então começou a tirar a madeira do piso como louco... E achou esse pedaço de papel... - ainda estava cauteloso em relação a mim.
 - Hm... - olhei para o chão, havia criado um buraco. - Acho que... não vou precisar me preocupar com isso...
Voltei minha atenção ao papel. Alguém - provavelmente uma criança pela letra-, tinha escrito algumas linhas em tinta preta.
 "Eu estou com medo, papai e mamãe não estão querendo acordar e eu só tenho eles neste casarão imenso e estranho.
Espere... Ouço um barulho... Acho melhor me esconder...
Antes que aconteça algo a mim, tenho que contar minha história...
Sou Aika Garden, tenho 9 anos. Sou uma excelente aluna e meus pais tem orgulho de mim. Minha família se mudou para Lestate City por não ter condições financeiras para nos financiar na cidade em que nasci, então compramos este casarão por uma pechincha.
Logo que nos mudamos, percebi que havia algo estranho aqui, principalmente no quarto dos espelhos.
Houve uma vez... Que meu pai estava limpando os espelhos, e sem querer quebrou um...aconteceu uma coisa muito estranha... uma voz saiu dos pedaços, algo como "obrigado por me libertar".
Ficamos mais atentos à casa depois disso, mas nada mais saíra do normal depois daquilo, apenas a sensação de estar sendo observada permaneceu, mas nada que desse medo real.
Mas ontem ouvi o grito de uma garotinha... "MAMÃÃÃEE!!! SOCORRO!" e daí percebi quanto tempo perdemos aqui..."
E terminou por aí, mas havia uma mancha de sangue num canto.
Agora eu tinha uma ideia do que fazer. Sheldon aproximara-se da carta e fungou, parecia chorar.
 - O que foi? - indaguei.
 - Ela foi morta pelo espírito. Diego, vamos embora daqui. - seus olhos suplicavam.
 - Não. Eu vou ficar aqui. Vou libertar essa garotinha e todos os outros.
 - Hmm... - agitou-se.
Guardei o papel no bolso e saí daquele quarto.

5ºGo to sleep


terça-feira, 6 de março de 2012

I know, bitch


Eiiii... Te amo!


Feliz aniversário, Ewerton!


FELIZ ANIVERSÁRIO, PRA TU, PRA TU, FELIZES ANIVERSÁRIOS SÃO ALEGRES PRA XUXU!
Enfim, Ewerton... Conheço-te faz pouco tempo, mas percebi o quão leve é teu coração. Espero que viva bastante, pois o mundo precisa da sua alegria contagiante.
Eu poderia falar mais coisas, só que acho que o mais importante é que você é uma das únicas pessoas que consegue me entender (ou tenta), e isso faz com que eu perceba seu carinho e sensibilidade, coisa que se adquire ao nascer e não são muitos que têm.
Hey, que tal dançarmos feito a Beyoncé na sala?

segunda-feira, 5 de março de 2012

4ºGo to sleep


Torchic Night


Night, você vai fazer muita falta para seus amigos. Portanto... VAI NÃÃO! FICA AQUI COM A GENTE! VAAAMOS, PROMETO QUE O WASABI NÃO VAI TE INFERNIZAR!
Enfim...
Você é o tipo de amiga que não dá pra esquecer, pois se aloja desde o começo no lado esquerdo do peito. Todas as palhaçadas, todas as maluquices, todas as trapalhadas valem a pena quando tem você no meio.
Seus amigos são capazes de atravessar oceanos por ti, mesmo que não demonstrem, eles te amam - ou seja, porrada é sinal de carinho -.
Nós não te esqueceremos, então não nos esqueça.

domingo, 4 de março de 2012

3ºGo to sleep


2ºGo to sleep


Premonição


Eu tive uma premonição, ela apareceu em sonho e não foi agradável.
Hoje estou receoso em perguntar para certas pessoas se foi real ou não, pois indica algo que talvez tenha acontecido mas não queriam me falar.
É algo tão doloroso que faz eu querer enfrentar a morte cara a cara, porém... não houve morte na tal premonição, apenas uma revelação.
Por agora, não sei o que faço, mas irei atrás da verdade. Que a justiça seja feita!

16º Encontro com o medo


 - Existe um casarão aqui perto... Nenhum cidadão aparece para comprá-la. - começou Sheldon, quando acordou.
 - Hm... Já imagino o motivo... Mal-assombrada, certo?
 - Isso. A maior aparição é a de uma garotinha aparentemente de 6 anos... Se não me engano... morreu sufocadada.
 - Sufocada com o quê?
 - Não sei, mas parece que houve um vazamento de gás. Hm... quando a família dela se mudou outros moradores apareceram, mas as crianças foram morrendo... e depois delas os pais... Desde então o casarão não recebe mais nenhuma visita, até os ratos fogem de lá.
 - Vamos ter que ir até lá, né? - indaguei, mesmo sabendo a resposta.
 - Uhum.
 - Okay.

 - Pai, vou passear com o Sheldon.
 - Vá. Mas chegue antes de anoitecer.
 - Tá. - saí com meu cachorro atrás.
O céu estava nublado, as nuvens acizentadas tapavam a luz do Sol, criando um ambiente frio e até mesmo melancólico.
Caminhamos por quase 20 minutos até chegarmos a um portão enferrujado. Atrás dele, havia um jardim muito mal cuidado e um casarão com aparência horripilante. Suas cores estavam descascadas, a maioria das janelas tinham rachaduras e algumas eram tapadas por tábuas de madeira.
 - Bem, é aqui. - disse meu cachorro.
 - Hm... - empurrei o portão, que abriu-se pesadamente.
Um frio na espinha fez minhas pernas bambearem, mas eu já estava me acostumando com isso.
Senti que estava sendo observado, olhei para cima, para uma das janelas. Um vulto branco desapareceu quando eu voltei meus olhos para lá.
 - Sheldon... Eu vi algo lá em cima... - ditei, preocupado.
 - Normal para um casarão mal-assombrado, pelo menos não atiraram facas ainda. Eu estou aqui contigo, não fique com medo. - respondeu, subindo as escadas para a varanda.
Bati na porta e percebi que estava aberta.
 - Bem, vamos entrando. - falei, deixando Sheldon adentrar primeiro.
 - Huum... - farejou o ar.
O piso era de madeira, os móveis estilo vitorianos estavam empoeirados. Mais à frente havia um piano de cauda. A escada com certeza rangia, devido sua aparência desgastada.
 -  Aqui existe uma sala de espelhos, com certeza é a que tem mais atividade paranormal.
 - Hm... - minha respiração encontravasse um pouco ofegante devido o nervosismo.
 - Diego, controle a respiração, eles são capazes de te rastrear pelo medo...
 - Sim.
Algo me impulsionou para subir as escadas. Com a mão no corrimão, andei cautelosamente até o andar superior.
Havia várias portas e a sensação de estar sendo observado voltou. No canto tinha uma janela com a metade tapada por tábuas de madeira manchadas por algo vermelho, sangue talvez. Sheldon vinha logo atrás, olhando e farejando tudo quanto era canto.
 - MAMÃE... MAMÃE... NÃO ME DEIXA AQUI SOZINHA... MAMÃÃEE... - uma voz arrastada, infantil e fantasmagórica ecoou no recinto, alertando-me. Então ouve-se um choro. - PARAAAAAAA! PARA! NÃO CONSIGO RESPIRAR!
Um instinto protetor fez com que eu esquecesse meu medo e abrisse a primeira porta. Era a cozinha.
 Na parede o símbolo da Anarquia estava escrita com tinta vermelha, mas ao lado as inscrições "Fora anarquistas" estava escrito com sangue.
Um cheiro putrefato invadiu minhas narinas, atraindo-me para olhar o outro lado do balcão.
Receosamente andei até lá, com uma ânsia de vômito. Não pressentia algo bom.
 - Argh! - vomitei na pia quando vi um cadáver com larvas na boca e facas atravessando o pescoço.
 - Diego, se quiser sair daqui... - disse Sheldon.
 - Não. Eu preciso ajudar aquela garotinha... - cambaleei até chegar ao seu lado.
Parecia que meus pesadelos haviam ganhado vida, mas eu tinha que prosseguir ali. Meu consciente gritava para ir embora e esquecer tudo aquilo, mas algo em mim queria libertar aqueles espíritos de um jeito ou de outro.
 - Vamos procurar a sala dos espelhos. - ditei, saindo da cozinha.
Abri a segunda porta, entrando num quarto infantil rosa com cheiro de Naftalina. Era tudo bem arrumado, tudo bem "criança".
Sentei na cama, nada no cômodo parecia abandonado, mas sim muito antigo, os móveis não eram do século XXI.
De repente, um sentimento depressivo bateu em meu peito e comecei a chorar. Era algo repentino, mas uma tristeza profunda, como se estivesse ali o tempo inteiro.
 - Você está bem? - perguntou Sheldon, lambendo minhas lágrimas.
 - Acho que sim. - respondi, abraçando-o.
Fiquei mais ou menos 10 minutos na mesma posição, quando decidi que não poderia mais ficar assim e levantei-me, saindo do quarto.